quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um paciente criativo com um blog...

Há alguns dias foi operado o Oscar, que teve a genial idéia de criar um blog para exprimir seu sentimentos em relação à cirurgia. É um link muito interessante pois coloca de um jeito muito bem humorado e verdadeiro as agruras de quem vai à cirurgia bariátrica. Clique aqui e veja. Clique para ler mais...

domingo, 4 de outubro de 2009

Preparação Psicológica Pré-operatória


Ao iniciar o preparo psicológico para realizar a cirurgia de redução do estomago, o paciente precisa conhecer os riscos da cirurgia para dar o seu consentimento de forma responsável. Estar determinado e consciente das mudanças que irão ocorrer. Ter conhecimento através de jornais, revistas, internet, ou mesmo de algum conhecido que já tenha feito o procedimento cirúrgico, para ter certeza do que realmente quer. Quanto mais esclarecido o paciente chegar ao consultório médico, melhor será o seu preparo.
Trata-se de uma mudança no estilo de vida, e o paciente precisa estar
ciente de todas essas mudanças, principalmente no comportamento
alimentar. Se caso ele usar a cirurgia como mais uma estratégia para
eliminar peso, e querer continuar comendo como antes, ele irá ter
grandes problemas no futuro.

No processo de preparação psicológica o paciente passa por avaliações
para identificar o grau de compulsão alimentar, ou seja, (prazer em
comer quantidades exageradas), e assim receberá orientações que o
ajude a descobrir novos prazeres após a cirurgia (esportes, social,
profissional). Se mesmo assim ele não se conscientizar dessas
mudanças no comportamento alimentar e for submetido à cirurgia,
sentirá insatisfação, arrependimento e depressão.

Precisa estar muito determinado e sentir confiança na equipe que
escolheu. Apresentar estratégias comportamentais em seu repertório,
para lidar com situações difíceis no pós-operatório. Lembre-se: o mundo
não opera junto com você. Os problemas particulares irão continuar.

É de extrema importância que a família participe desta decisão, e do
preparo pré-cirúrgico, dando apoio, carinho e cuidados necessários para
uma boa recuperação.

A Cirurgia de Redução de Estomago, não é uma varinha de condão, e
que da noite para o dia o paciente fica, magro e elegante. Como tudo na
vida, o pós-cirurgico, exige esforço, dedicação, e determinação.

O sucesso só depende de você!!!

Quatro regras básicas que você precisa seguir para ter uma boa
alimentação após a cirurgia

1.Mastigar bem devagar e várias vezes os alimentos;

2.Descansar os talheres entre uma garfada e outra.

3.Aprender a escutar a saciedade;

4.Comer com tranqüilidade, calma e muita paciência.

Boa Sorte !!!

Psicóloga do Instituto Pró-Gastro
Ivanimeire Grossi
CRP 65559



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domingo, 27 de setembro de 2009

Trombose Venosa Profunda


A Trombose Venosa Profunda (TVP), conhecida como flebite ou tromboflebite profunda, é a doença causada pela coagulação do sangue no interior das veias - vasos sangüíneos que levam o sangue de volta ao coração - em um local ou momento não adequados (devemos lembrar que a coagulação é um mecanismo de defesa do organismo).
As veias mais comumente acometidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos). Os sintomas mais comuns são a inchação e a dor.

É uma patologia mais freqüente em pessoas portadoras de certas condições predisponentes - uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal, tabagismo, presença de varizes, pacientes com insuficiência cardíaca, tumores malignos, obesidade ou a história prévia de trombose venosa. 
Outras situações são importantes no desencadeamento da trombose: cirurgias de médio e grande portes, infecções graves, traumatismo, a fase final da gestação e o puerpério (pós-parto) e qualquer outra situação que obrigue a uma imobilização prolongada (paralisias, infarto agudo do miocárdio, viagens aéreas longas, etc). Entre as condições predisponentes é importante citar ainda a idade avançada e os pacientes com anormalidade genética do sistema de coagulação.

A TVP pode ser de extrema gravidade na fase aguda, causando embolias pulmonares muitas vezes fatais (embolia pulmonar é causada pela fragmentação dos coágulos e a migração destes até os pulmões, entupindo as artérias pulmonares e gerando graves problemas cardíacos e pulmonares). 
Na fase crônica, após dois a quatro anos, os principais problemas são causados pela inflamação da parede das veias que, ao cicatrizarem, podem levar a um funcionamento deficiente destes vasos sangüíneos. 
O conjunto das lesões (pigmentação escura da pele, grandes varizes, inchação das pernas, eczemas e úlceras de perna) é chamado de síndrome pós-flebítica. Esta complicação leva a imensos problemas socio-econômicos por ser de tratamento caro, prolongado e extremamente penoso em suas repercussões sociais.

A TVP é, muitas vezes, assintomática. O diagnóstico clínico é difícil. O exame mais utilizado para o diagnóstico da TVP é o Eco Color Doppler.
O tratamento é feito com substâncias anticoagulantes (impedem a formação do trombo e a evolução da trombose) ou fibrinolíticos (destroem o trombo). Mais modernamente, e em situações selecionadas, o tratamento da TVP pode ser feito na própria residência do paciente, usando-se as heparinas de baixo peso molecular. 


TVP: O que você deve saber


1. O que significa TVP?


R: TVP significa Trombose Venosa Profunda, uma doença grave que se caracteriza pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna.


2. O processo de formação de coágulos é prejudicial ao organismo?


R: Nem sempre. Sabemos que, quando nos cortamos, nosso organismo reage rapidamente fechando os vasos sangüíneos do ferimento com a formação de um coágulo local, para interromper o processo de perda sangüínea. Quando a formação de coágulos se dá de maneira patológica, ou seja, sem necessidade, caracteriza-se o quadro de Trombose Venosa Profunda ou TVP e, neste caso, ela é prejudicial.


3. Por que a TVP é uma doença grave?


R: Porque suas principais conseqüências a curto prazo podem levar à morte, prolongar ou complicar uma internação ou cirurgia e mesmo tornar o indivíduo inabilitado para a realização de determinadas atividades sociais e de trabalho, quando deixa o que chamamos de seqüelas.


4. Qual é a principal conseqüência a curto prazo?


R: É chamada de Embolia Pulmonar. Ela ocorre quando um pedaço do coágulo que se formou no interior das veias profundas da perna se solta e atinge os vasos sangüíneos dos pulmões. Dependendo do tamanho do coágulo que se desprendeu e da área atingida, a pessoa pode até falecer.


5. Qual é a principal conseqüência a longo prazo?


R: É a chamada Síndrome Pós-Flebítica, que pode ocorrer alguns anos após a TVP. Caracteriza-se por inchaço da(s) perna(s), coloração escura e endurecimento da pele, eczema (alergia crônica da pele) e úlceras (feridas) que são devidas às alterações e cicatrizes deixadas pela TVP no sistema venoso.


6. Por que as pessoas desenvolvem a TVP?


R: Determinadas pessoas possuem fatores de risco para adquirir a doença. Existem também situações que podem desencadear a doença, são as situações de risco. A presença de fatores individuais e situações de risco podem caracterizar o paciente como sendo de risco para o desenvolvimento da doença. Este risco é chamado de risco tromboembólico.


7. Quais são os fatores individuais e as situações de risco para a TVP?


R: Podemos citar como principais fatores individuais de risco para a TVP: 

- Idade maior que 40 anos
- Obesidade
- Indivíduos que já tiveram trombose
- Varizes
- Uso de Anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal 
- Câncer
- Gestação e período pós-parto
- Dificuldade de movimentação
- Indivíduos com anormalidade genética do sistema de coagulação 

Como situações de risco:
- Traumatismos e Politraumatismo
- Cirurgias prolongadas
- Anestesia Geral 
- Imobilização por longos períodos 
- Hospitalização prolongada
- Doenças cardíacas ou respiratórias graves 
- Infecção grave

OBS: Lembre-se que para se caracterizar um paciente de risco, deve haver uma somatória de fatores. Apenas o seu médico poderá fazer esta avaliação.


8. A TVP pode ser evitada?


R: Sim. Hoje existem métodos físicos, mecânicos e farmacológicos (uso de medicamentos) para prevenção da TVP, que podem ser utilizados dependendo do risco tromboembólico individual. Somente seu médico pode indicar o adequado para você.


9. Como posso saber se pertenço ao grupo de risco para desenvolver TVP?


R: Você deve procurar seu médico. A avaliação de risco é simples e a prevenção também.


10. Como uma pessoa descobre que tem TVP?


R: Os sinais e sintomas mais comuns são: dor, inchaço, endurecimento, aumento de temperatura e em alguns casos coloração azulada na(s) perna(s) (em casos graves). Nestas situações, ela deve procurar um médico.


11. A TVP pode ser tratada?


R: Sim, ela pode e deve ser tratada, mas nem sempre as seqüelas a longo prazo podem ser evitadas. Consulte seu médico.




FONTE
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR – REGIONAL SÃO PAULO (www.sbacvsp.ORG.br)
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domingo, 13 de setembro de 2009

Informações em Cirurgia Bariátrica

Há alguns anos as empresas fornecedoras de materiais e equipamentos relacionados a Cirurgia Bariátrica têm dedicado esforços no sentido de esclarecer os pacientes sobre a cirurgia à qual devem ser submetidos. Por outro lado a quantidade de informações sobre o assunto na internet pode trazer alguma confusão.
Recentemente localizei um site de uma empresa que caprichou na qualidade das informações sobre Cirurgia Bariátrica. Pena que é em inglês, mas quem tiver interesse o link é http://www.bariatricedge.com/dtcf/
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Intolerância à lactose


(O texto abaixo foi escrito por solicitação da equipe de reportagem da revista Women's Health. A reportagem completa pode ser conferida clicando aqui)

O que é?

É uma condição causada pela falta da enzima lactase, que tem como função quebrar as moléculas de lactose para que elas possam ser digeridas. Essa enzima está presente normalmente nas células epiteliais da mucosa do intestino delgado.

Quem pode ter?

Estudos antigos e recentes mostram que essa condição está presente numa grande parcela da população adulta, chegando a mais de 50% de adultos portadores de intolerância à lactose.

Quais são os sintomas?

A presença de lactose não digerida no interior do intestino, quando não há a enzima para quebra-la pode ser responsável por sintomas variados. Os mais freqüentes são empachamento ou estufamento do abdome, cólicas e diarréia com fezes liquidas, que ocorrem quando se ingere leite ou derivados (queijo, manteiga, iogurte, etc).

Como tratar?

Suspender o uso de leite e derivados costuma ser suficiente para melhorar os sintomas. Algumas vezes pode ser necessário alguma medicação para aliviar os sintomas.

Como fazer o diagnóstico?

Habitualmente o diagnóstico pode ser feito através de obtenção de uma história clínica detalhada, mas muitas vezes podem ser necesários outros exames, principalmente a pesquisa de substâncias redutoras nas fezes. Atualmente é possível fazer o diagnóstico com grande índice de certeza através de biópsias do duodeno feito por via endoscópica.

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Balão Intragástrico - como funciona?

Segue abaixo um vídeo breve esquematizando como o Balão Intra-Gástrico é colocado por endoscopia.
Obviamente foram excluídos detalhes técnicos do exame, mas é bastante elucidativo:




E este é de como ele é retirado, também por endoscopia:



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domingo, 9 de agosto de 2009

By-pass gástrico com Y de Roux-vídeo

Este vídeo ilustra o que acontece com estômago e intestino após a cirurgia bariátrica (by-pass gástrico com Y de roux). Apesar de mostrar a técnica em laparoscopia, o que acontece dentro do abdome é a mesma coisa na cirurgia aberta.


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