quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um paciente criativo com um blog...

Há alguns dias foi operado o Oscar, que teve a genial idéia de criar um blog para exprimir seu sentimentos em relação à cirurgia. É um link muito interessante pois coloca de um jeito muito bem humorado e verdadeiro as agruras de quem vai à cirurgia bariátrica. Clique aqui e veja. Clique para ler mais...

domingo, 4 de outubro de 2009

Preparação Psicológica Pré-operatória


Ao iniciar o preparo psicológico para realizar a cirurgia de redução do estomago, o paciente precisa conhecer os riscos da cirurgia para dar o seu consentimento de forma responsável. Estar determinado e consciente das mudanças que irão ocorrer. Ter conhecimento através de jornais, revistas, internet, ou mesmo de algum conhecido que já tenha feito o procedimento cirúrgico, para ter certeza do que realmente quer. Quanto mais esclarecido o paciente chegar ao consultório médico, melhor será o seu preparo.
Trata-se de uma mudança no estilo de vida, e o paciente precisa estar
ciente de todas essas mudanças, principalmente no comportamento
alimentar. Se caso ele usar a cirurgia como mais uma estratégia para
eliminar peso, e querer continuar comendo como antes, ele irá ter
grandes problemas no futuro.

No processo de preparação psicológica o paciente passa por avaliações
para identificar o grau de compulsão alimentar, ou seja, (prazer em
comer quantidades exageradas), e assim receberá orientações que o
ajude a descobrir novos prazeres após a cirurgia (esportes, social,
profissional). Se mesmo assim ele não se conscientizar dessas
mudanças no comportamento alimentar e for submetido à cirurgia,
sentirá insatisfação, arrependimento e depressão.

Precisa estar muito determinado e sentir confiança na equipe que
escolheu. Apresentar estratégias comportamentais em seu repertório,
para lidar com situações difíceis no pós-operatório. Lembre-se: o mundo
não opera junto com você. Os problemas particulares irão continuar.

É de extrema importância que a família participe desta decisão, e do
preparo pré-cirúrgico, dando apoio, carinho e cuidados necessários para
uma boa recuperação.

A Cirurgia de Redução de Estomago, não é uma varinha de condão, e
que da noite para o dia o paciente fica, magro e elegante. Como tudo na
vida, o pós-cirurgico, exige esforço, dedicação, e determinação.

O sucesso só depende de você!!!

Quatro regras básicas que você precisa seguir para ter uma boa
alimentação após a cirurgia

1.Mastigar bem devagar e várias vezes os alimentos;

2.Descansar os talheres entre uma garfada e outra.

3.Aprender a escutar a saciedade;

4.Comer com tranqüilidade, calma e muita paciência.

Boa Sorte !!!

Psicóloga do Instituto Pró-Gastro
Ivanimeire Grossi
CRP 65559



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domingo, 27 de setembro de 2009

Trombose Venosa Profunda


A Trombose Venosa Profunda (TVP), conhecida como flebite ou tromboflebite profunda, é a doença causada pela coagulação do sangue no interior das veias - vasos sangüíneos que levam o sangue de volta ao coração - em um local ou momento não adequados (devemos lembrar que a coagulação é um mecanismo de defesa do organismo).
As veias mais comumente acometidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos). Os sintomas mais comuns são a inchação e a dor.

É uma patologia mais freqüente em pessoas portadoras de certas condições predisponentes - uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal, tabagismo, presença de varizes, pacientes com insuficiência cardíaca, tumores malignos, obesidade ou a história prévia de trombose venosa. 
Outras situações são importantes no desencadeamento da trombose: cirurgias de médio e grande portes, infecções graves, traumatismo, a fase final da gestação e o puerpério (pós-parto) e qualquer outra situação que obrigue a uma imobilização prolongada (paralisias, infarto agudo do miocárdio, viagens aéreas longas, etc). Entre as condições predisponentes é importante citar ainda a idade avançada e os pacientes com anormalidade genética do sistema de coagulação.

A TVP pode ser de extrema gravidade na fase aguda, causando embolias pulmonares muitas vezes fatais (embolia pulmonar é causada pela fragmentação dos coágulos e a migração destes até os pulmões, entupindo as artérias pulmonares e gerando graves problemas cardíacos e pulmonares). 
Na fase crônica, após dois a quatro anos, os principais problemas são causados pela inflamação da parede das veias que, ao cicatrizarem, podem levar a um funcionamento deficiente destes vasos sangüíneos. 
O conjunto das lesões (pigmentação escura da pele, grandes varizes, inchação das pernas, eczemas e úlceras de perna) é chamado de síndrome pós-flebítica. Esta complicação leva a imensos problemas socio-econômicos por ser de tratamento caro, prolongado e extremamente penoso em suas repercussões sociais.

A TVP é, muitas vezes, assintomática. O diagnóstico clínico é difícil. O exame mais utilizado para o diagnóstico da TVP é o Eco Color Doppler.
O tratamento é feito com substâncias anticoagulantes (impedem a formação do trombo e a evolução da trombose) ou fibrinolíticos (destroem o trombo). Mais modernamente, e em situações selecionadas, o tratamento da TVP pode ser feito na própria residência do paciente, usando-se as heparinas de baixo peso molecular. 


TVP: O que você deve saber


1. O que significa TVP?


R: TVP significa Trombose Venosa Profunda, uma doença grave que se caracteriza pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna.


2. O processo de formação de coágulos é prejudicial ao organismo?


R: Nem sempre. Sabemos que, quando nos cortamos, nosso organismo reage rapidamente fechando os vasos sangüíneos do ferimento com a formação de um coágulo local, para interromper o processo de perda sangüínea. Quando a formação de coágulos se dá de maneira patológica, ou seja, sem necessidade, caracteriza-se o quadro de Trombose Venosa Profunda ou TVP e, neste caso, ela é prejudicial.


3. Por que a TVP é uma doença grave?


R: Porque suas principais conseqüências a curto prazo podem levar à morte, prolongar ou complicar uma internação ou cirurgia e mesmo tornar o indivíduo inabilitado para a realização de determinadas atividades sociais e de trabalho, quando deixa o que chamamos de seqüelas.


4. Qual é a principal conseqüência a curto prazo?


R: É chamada de Embolia Pulmonar. Ela ocorre quando um pedaço do coágulo que se formou no interior das veias profundas da perna se solta e atinge os vasos sangüíneos dos pulmões. Dependendo do tamanho do coágulo que se desprendeu e da área atingida, a pessoa pode até falecer.


5. Qual é a principal conseqüência a longo prazo?


R: É a chamada Síndrome Pós-Flebítica, que pode ocorrer alguns anos após a TVP. Caracteriza-se por inchaço da(s) perna(s), coloração escura e endurecimento da pele, eczema (alergia crônica da pele) e úlceras (feridas) que são devidas às alterações e cicatrizes deixadas pela TVP no sistema venoso.


6. Por que as pessoas desenvolvem a TVP?


R: Determinadas pessoas possuem fatores de risco para adquirir a doença. Existem também situações que podem desencadear a doença, são as situações de risco. A presença de fatores individuais e situações de risco podem caracterizar o paciente como sendo de risco para o desenvolvimento da doença. Este risco é chamado de risco tromboembólico.


7. Quais são os fatores individuais e as situações de risco para a TVP?


R: Podemos citar como principais fatores individuais de risco para a TVP: 

- Idade maior que 40 anos
- Obesidade
- Indivíduos que já tiveram trombose
- Varizes
- Uso de Anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal 
- Câncer
- Gestação e período pós-parto
- Dificuldade de movimentação
- Indivíduos com anormalidade genética do sistema de coagulação 

Como situações de risco:
- Traumatismos e Politraumatismo
- Cirurgias prolongadas
- Anestesia Geral 
- Imobilização por longos períodos 
- Hospitalização prolongada
- Doenças cardíacas ou respiratórias graves 
- Infecção grave

OBS: Lembre-se que para se caracterizar um paciente de risco, deve haver uma somatória de fatores. Apenas o seu médico poderá fazer esta avaliação.


8. A TVP pode ser evitada?


R: Sim. Hoje existem métodos físicos, mecânicos e farmacológicos (uso de medicamentos) para prevenção da TVP, que podem ser utilizados dependendo do risco tromboembólico individual. Somente seu médico pode indicar o adequado para você.


9. Como posso saber se pertenço ao grupo de risco para desenvolver TVP?


R: Você deve procurar seu médico. A avaliação de risco é simples e a prevenção também.


10. Como uma pessoa descobre que tem TVP?


R: Os sinais e sintomas mais comuns são: dor, inchaço, endurecimento, aumento de temperatura e em alguns casos coloração azulada na(s) perna(s) (em casos graves). Nestas situações, ela deve procurar um médico.


11. A TVP pode ser tratada?


R: Sim, ela pode e deve ser tratada, mas nem sempre as seqüelas a longo prazo podem ser evitadas. Consulte seu médico.




FONTE
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR – REGIONAL SÃO PAULO (www.sbacvsp.ORG.br)
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domingo, 13 de setembro de 2009

Informações em Cirurgia Bariátrica

Há alguns anos as empresas fornecedoras de materiais e equipamentos relacionados a Cirurgia Bariátrica têm dedicado esforços no sentido de esclarecer os pacientes sobre a cirurgia à qual devem ser submetidos. Por outro lado a quantidade de informações sobre o assunto na internet pode trazer alguma confusão.
Recentemente localizei um site de uma empresa que caprichou na qualidade das informações sobre Cirurgia Bariátrica. Pena que é em inglês, mas quem tiver interesse o link é http://www.bariatricedge.com/dtcf/
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Intolerância à lactose


(O texto abaixo foi escrito por solicitação da equipe de reportagem da revista Women's Health. A reportagem completa pode ser conferida clicando aqui)

O que é?

É uma condição causada pela falta da enzima lactase, que tem como função quebrar as moléculas de lactose para que elas possam ser digeridas. Essa enzima está presente normalmente nas células epiteliais da mucosa do intestino delgado.

Quem pode ter?

Estudos antigos e recentes mostram que essa condição está presente numa grande parcela da população adulta, chegando a mais de 50% de adultos portadores de intolerância à lactose.

Quais são os sintomas?

A presença de lactose não digerida no interior do intestino, quando não há a enzima para quebra-la pode ser responsável por sintomas variados. Os mais freqüentes são empachamento ou estufamento do abdome, cólicas e diarréia com fezes liquidas, que ocorrem quando se ingere leite ou derivados (queijo, manteiga, iogurte, etc).

Como tratar?

Suspender o uso de leite e derivados costuma ser suficiente para melhorar os sintomas. Algumas vezes pode ser necessário alguma medicação para aliviar os sintomas.

Como fazer o diagnóstico?

Habitualmente o diagnóstico pode ser feito através de obtenção de uma história clínica detalhada, mas muitas vezes podem ser necesários outros exames, principalmente a pesquisa de substâncias redutoras nas fezes. Atualmente é possível fazer o diagnóstico com grande índice de certeza através de biópsias do duodeno feito por via endoscópica.

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Balão Intragástrico - como funciona?

Segue abaixo um vídeo breve esquematizando como o Balão Intra-Gástrico é colocado por endoscopia.
Obviamente foram excluídos detalhes técnicos do exame, mas é bastante elucidativo:




E este é de como ele é retirado, também por endoscopia:



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domingo, 9 de agosto de 2009

By-pass gástrico com Y de Roux-vídeo

Este vídeo ilustra o que acontece com estômago e intestino após a cirurgia bariátrica (by-pass gástrico com Y de roux). Apesar de mostrar a técnica em laparoscopia, o que acontece dentro do abdome é a mesma coisa na cirurgia aberta.


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Banda Gástrica Ajustável - vídeo

Coloquei esté vídeo porque acredito que ilustra bem como funciona a Banda Gástrica Ajustável.


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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SINDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL - TRATAMENTO CLÍNICO


RECOMENDAÇÕES:

EMBORA NÃO HAJA EVIDÊNCIA DE QUE ALGUM ALIMENTO SEJA PIOR PARA SII, VALE TENTAR RETIRAR ALGUNS ITENS DA DIETA E AVALIAR A MELHORA APÓS A RETIRADA DE CADA UM:

  • LEITE E DERIVADOS – SE NÃO HOUVER POSSIBILIDADE, PREFIRA PRODUTOS FEITOS A PARTIR DE LEITE DESNATADO
  • FRUTAS CÍTRICAS – PARECEM SER PRODUTORAS DE MAIS GASES E PODEM PIORAR OS SINTOMAS
  • OUTROS PRODUTORES DE GÁS A SEREM EVITADOS – VERDURAS COZIDAS (COUVE, ACELGA, ETC), PIMENTÃO E GRÃOS (FEIJÃO E LENTILHA, ESPECIALMENTE)
  • ALIMENTOS APIMENTADOS
  • QUANDO POSSÍVEL, PREFIRA ALIMENTOS À BASE DE FIBRAS
  • TENTE SEMPRE INGERIR MUITA ÁGUA
  • ATIVIDADES FÍSICAS AJUDAM NO TRATAMENTO
  • EVITAR STRESS
  • COMER MAIS DEVAGAR

Incidência da doença no Brasil

  • ESTIMATIVA DE CERCA DE 10 A 15% DOS BRASILEIROS SEREM PORTADORES DE SII, MAS APENAS UMA PEQUENA PORCENTAGEM APRESENTA SINTOMAS IMPORTANTES

proporção entre homens e mulheres

  • A RELAÇÃO É DE CERCA DE 2 MULHERES PARA 1 HOMEM

Faixa-etária predominante dos pacientes

  • ADULTOS, NA 3ª. A 6ª. DÉCADA DE VIDA

Principais sintomas e manifestações do quadro

  • DOR ABDOMINAL
  • GASES (FLATULÊNCIA) E/OU ESTUFAMENTO
  • DIARRÉIA, CONSTIPAÇÃO (INTETSINO PRESO) OU AMBOS

Como é o tratamento

  • COM MUDANÇAS NA DIETA, PREFERINDO FIBRAS E LÍQUIDOS EM QUANTIDADES GENEROSAS, ALÉM DE DIMINUIR A VELOCIDADE DA ALIMENTAÇÃO E AUMENTAR A QUANTIDADE E FREQUENCIA DA ALIMENTAÇÃO. CAFÉ, CIGARO E ÁLCOOL PODEM AFETAR SENSIVELMENTE A MOTILIDADE INTESTINAL, AUMENTANDO OS SINTOMAS. PODE SER NECESSÁRIA AJUDA DE NUTRICIONISTA NESSA FASE.
  • DIMINUIÇÃO DO STRESS, COM TÉCNICAS DE RELAXAMENTO E ADEQUANDO ATIVIDADES PROFISSIONAIS E PRINCIPALMENTE A MANEIRA DE LIDAR COM AS ADVERSIDADES – EVENTUALMENTE É NECESSÁRIA A AJUDA PROFISSIONAL DE PSICÓLOGO OU PSIQUIATRA
  • REALIZAÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA. AUMENTAR O GASTO DE ENERGIA DIMINUI CONSIDERAVELMENTE O NÍVEL DE STRESS E DE SINTOMAS DA DOENÇA. A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS MODERADOS (NÃO INTENSOS) LIBERA ENDORFINAS FAZENDO A DOR DIMINUIR E FAZ ESQUECER OS SINTOMAS.
  • MEDICAÇÕES PODEM SER NECESSÁRIAS EM ALGUNS CASOS. FIBRAS, ANTIDEPRESSIVOS, ANSIOLÍTICOS E MEDICAMENTOS PARA DOR, ALÉM DOS ESPECÍFICO PARA SII PODEM SER USADOS SEMPRE COM AUXÍLIO DE UM MÉDICO.

O que comer?

  • FIBRAS – VERDURAS CRUAS, LARANJA COM BAGAÇO, MAMÃO, AVEIA E OUTROS CEREAIS
  • LÍQUIDOS – ÁGUA E CHÁS FACILITAM A DIGESTÃO E MELHORAM OS SINTOMAS. O CHÁ DE HORTELÃ PARECE TER UM EFEITO ESPECÍFICO NA SIII. UMA OU DUAS XÍCARAS AO DIA PARECEM, MELHORAR OS SINTOMAS NA MESMA PROPORÇÃO QUE ALGUNS MEDICAMENTOS.
  • FAÇA UMA LISTA DOS ALIMENTOS QUE FAZEM MAL A VOCÊ. A SUA LISTA PODE NÃO SER IGUAL À DE OUTROS PACIENTES QUE TENHA A SII. É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ CONHEÇA AS SUAS RESTRICÕES ALIMENTARES. VÁ TESTANDO E ANOTANDO CADA ALIMENTO. EM POUCO TEMPO VOCE DEVE TER UMA LISTA SUFICIENTE PARA EVITAR A MAIORIA DOS SINTOMAS INDESEJADOS.

O que evitar à mesa?

  • ALIMENTOS PRODUTORES DE GASES E DERIVADOS DE LEITE. LEITE, IOGURTE, QUEIJOS (APARENTEMENTE OS QUEIJOS MAIS DUROS NÃO SÃO TÃO MALÉFICOS NA SII), VERDURAS COZIDAS, COMO COUVE E ACELGA, ALÉM DE GRÃOS, COMO LENTILHA E FEIJÃO.
  • ALIMENTOS GORDUROSOS, FRITURAS, CARNES MUITO CHEIAS DE GORDURA, EMBUTIDOS (SALSICHA, LINGÜIÇA, SALAME E MORTADELA) FAZEM O INTESTINO FUNCIONAR DE MANEIRA MAIS INEFICIENTE E DESCOORDENADA, POR ISSO DEVEM TAMBÉM SER EVITADOS
  • CHOCOLATE, CAFÉ, BEBIDAS ALCOÓLICAS TORNAM O TRÂNSITO INTESTINAL MAIS LENTO E AUMENTAM OS SINTOMAS.
  • BEBIDAS COM GÁS AUMENTAM A SENSAÇÃO DE EMPACHAMENTO

Como comer?

  • NÃO COMER RÁPIDO. A SUGESTÃO É QUE SE FAÇA UM PRATO E ELE SEJA DIVIDIDO EM 4 PARTES IGUAIS. CADA PARTE DEVE SER CONSUMIDA EM TORNO DE 6 MINUTOS. SÓ DEPOIS INICIA-SE A PRÓXIMA PARTE. SE FORAM UTILIZADOS APENAS 3 MINUTOS, ESPERE-SE OS OUTROS 3 PARA ENTÃO INICIAR A SEGUNDA PARTE.
  • FRACIONAR A ALIMENTAÇÃO, FAZENDO UMA REFEIÇÃO MENOR A CADA 3 HORAS. O INTESTINO PREFERE REFEIÇÕES MENORES E MAIS FREQUENTES, AO INVÉS DE PRATOS VOLUMOSOS 2 VEZES AO DIA.

Sugestões:

  • PARA DE FUMAR
  • RESTRINGIR O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
  • TER HORÁRIOS REGULARES PARA ALIMENTAÇÃO, DEDICANDO PELO MENOS 40 MINUTOS PARA A REFEIÇÃO
  • REALIZAR ATIVIDADES FÍSICAS, IOGA, MEDITAÇÃO OU RELAXAMENTO
  • QUANDO HOUVER PERSPECTIVA DE ANSIEDADE, TIPO COMPROMISSOS PROFISSIONAIS IMPORTANTES, OU QUANDO VAI SAIR COM UM NAMORADO NOVO A PRIMEIRA VEZ, EVITE ESSES ALIMENTOS QUE PODEM COMPROMETER O SEU BEM-ESTAR GERAL.
  • DEIXE ALGUM TEMPO DIARIAMENTE PARA “ESQUECER DA VIDA”. 20 A 30 MINUTOS POR DIA LENDO, BRINCANDO COM FILHOS, JOGANDO VIDEO-GAME PODEM AJUDAR NO RELAXAMENTO E MELHORA DOS SINTOMAS.

Orientação sobre exercício físico:

  • A MELHOR RECOMENDAÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA NA SII SÃO AS ATIVIDADES MODERADAS OU QUE INCLUAM AUTO-CONTROLE, DO TIPO IOGA, CAMINHADA, PILATES, PELO MENOS 3 VEZES POR SEMANA.
  • MEDITAÇÃO PODE AJUDAR A CONTROLAR OS SINTOMAS
  • ATIVIDADES FÍSICAS MAIS PESADAS, TIPO MARATONA, PODEM COMPROMETER O SEU BEM-ESTAR, CAUSANDO DIARRÉIA

O que não fazer:

  • MUITOS PACIENTES PROCURAM AJUDA DIRETAMENTE NA FARMÁCIA. MUITAS VEZES SAEM DE LÁ COM UM LAXANTE OU UMA MEDICAÇÃO INADEQUAD PARA DIARRÉIA. ISSO DEVE SER EVITADO JÁ QUE MEDICAÇÕES INADEQUADS DEVEM AGRAVAR O QUADRO, E NÃO MELHORAR.

DR. GUSTAVO SEVÁ PEREIRA
ESPECIALISTA EM COLOPROCTOLOGIA
MÉDICO DO INSTITUTO PRÓ-GASTRO
MÉDICO DA EQUIPE DE COLOPROCTOLOGIA DO HOSPITAL MÁRIO GATTI, CAMPINAS

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Cirurgia Plástica após a perda de peso


A CIRURGIA PLÁSTICA É UMA ESPECIALIDADE COMPLEXA, COM VÁRIAS ÁREAS DE ATUAÇÃO, MUITO MAIS VASTA DO QUE SOMENTE A VERTENTE ESTÉTICA.

COM O AUMENTO DA PREVALÊNCIA DE OBESIDADE NO MUNDO ATUAL, E COM A REALIZAÇÃO DE INÚMERAS CIRURGIAS BARIÁTRICAS , HOUVE UM CRESCIMENTO DE PACIENTES QUE APRESENTAM GRANDES PERDAS PONDERAIS.
 PARA O TRATAMENTO DO PACIENTE OBESO É NECESSÁRIA UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR E A CIRURGIA PLÁSTICA ENTRA NA FASE FINAL DO ACOMPANHAMENTO, ONDE O PACIENTE JÁ ESTÁ OPERADO HÁ PELO MENOS 18 MESES OU COM A PERDA DE PESO ESTABILIZADA HÁ PELO MENOS 3 MESES. 


DEVIDO À FLACIDEZ APRESENTADA PELAS GRANDES PERDAS, AS ÁREAS MAIS FREQUENTEMENTE OPERADAS SÃO: ABDOME, MAMAS, COXAS, BRAÇOS, CULOTES, FACE, GLÚTEO E DORSO. ESTAS CIRURGIAS SÃO REALIZADAS POR ETAPAS E PODE-SE ASSOCIAR MAIS DE UMA CORREÇÃO NO MESMO ATO CIRÚRGICO, CASO O PACIENTE SE ENCONTRE CLINICAMENTE BEM E SEM ANEMIA.
A ÚNICA ESPECIALIDADE MÉDICA EM QUE O PACIENTE INDICA O PROCEDIMENTO É NA CIRURGIA PLÁSTICA, JÁ QUE AS ÁREAS OPERADAS SERÃO AQUELAS QUE MAIS INCOMODAM O PACIENTE. SÃO REALIZADAS EM MÉDIA 3 A 5 PROCEDIMENTOS POR PACIENTE E É NECESSÁRIO UM TEMPO DE 4 A 6 MESES ENTRE OS PROCEDIMENTOS.

FAZ-SE NECESSÁRIO A EXPLICAÇÃO SOBRE AS SEQUELAS CICATRICIAIS, A QUALIDADE DOS RESULTADOS CIRURGICOS, CUIDADOS PÓS OPERATÓRIOS, USO DE DRENOS, COMPLICAÇÕES E UM ÓTIMO PREPARO PRÉ OPERATÓRIO. COMO RESULTADO FINAL DO TRABALHO TEMOS UMA MELHORA SIGNIFICATIVA DA AUTO ESTIMA, UMA MELHORA NO CONTORNO CORPORAL E UMA REINSERÇAO DESTES PACIENTES NA SOCIEDADE, ONDE FORAM POR MUITO TEMPO MARGINALIZADOS E DISCRIMINADOS COMO OBESOS.

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Pólipos Colorretais

A titulo de informação e prestação de serviço, com a intenção de alertar sobre a importância dos pólipos colorretais e sua relação com câncer – entre os 3 mais freqüentes em todo o mundo, foi elaborado um texto informativo e uma sugestão de roteiro para acompanhamento de pacientes apos polipectomias, que segue abaixo.

Sobre os pólipos colorretais:

  • São neoplasias geralmente benignas e assintomáticos, diagnosticados durante uma colonoscopia. Costumam ser ressecados por polipectomia endoscópica com mínima morbidade.
  • Os adenomas diferenciam-se em tubulares, tubulo-vilosos e vilosos. Apresentam risco para malignização, por isso são considerados lesões pré-malignas.
  • Pólipos grandes (maiores que 1 cm), com displasia de alto grau, lesões múltiplas, tipo histológico (pólipos vilosos têm maior risco que os tubulares) e pólipos planos ou sésseis apresentam maior risco que aqueles pediculados. Esse risco pode chegar a mais de 25% de malignização
  • A detecção e ressecção dos adenomas por colonoscopia previne a maioria das neoplasias colorretais. A polipectomia seguida por vigilância colonoscópica reduz a incidência de cancer colorretal em até 90%, com redução da mortalidade para próximo de zero para este tipo de neoplasia.
  • A colonoscopia é o melhor exame para o diagnóstico e seguimento pós polipectomia, sendo superior aos exames radiológicos (enema baritado e colonoscopia virtual), apesar de ainda haver uma pequena chance de não se reconhecer alguns pólipos, especialmente aqueles menores que 5 mm. Por isso é importante realizar o exame em condições ideais de preparo de cólon com especialistas treinados e experientes.
  • Pólipos adenomatosos são encontrados em cerca de um terço das pessoas com 50 anos ou mais e sua incidência aumenta com a idade, mas apenas 5% destas desenvolvem cancer colorretal. Não é possível, no entanto, identificar quais são esses pacientes.
  • Os pólipos diagnosticados devem ser ressecados. Todos os pacientes que tiverem ressecados um ou mais pólipos adenomatosos colorretais devem ser acompanhados pela colonoscopia devido à possibilidade de novos adenomas. Não há consenso, no entanto, quanto ao intervalo dos exames. Após avaliação dos protocolos de acompanhamento da Sociedade Americana de Endoscopia Gastrointestinal, Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino, Sociedade Brasileira de Endoscopia, elaboramos e sugerimos o seguinte esquema, desde que a colonoscopia seja completa até o ceco, com colon limpo e sob inspeção cuidadosa:

Vigilância colonoscópica pós-polipectomia – Sugestão do Instituto Pró-Gastro

Pacientes com pólipos adenomatosos de alto risco para malignização ou com antecedentes familiares de neoplasia colorretal podem receber vigilância colonoscópica mais freqüente.

Fontes: Sociedade Americana de Endoscopia Gastrointestinal, Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino, Sociedade Brasileira de Endoscopia, Sociedade Americana de Câncer, www.fleury.com.br.

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terça-feira, 4 de agosto de 2009


A titulo de informação e prestação de serviço, com a intenção de alertar sobre a importância dos pólipos colorretais e sua relação com câncer – entre os 3 mais freqüentes em todo o mundo, foi elaborado um texto informativo e uma sugestão de roteiro para acompanhamento de pacientes apos polipectomias.

Sobre os pólipos colorretais:

  • São neoplasias geralmente benignas e assintomáticos, diagnosticados durante uma colonoscopia. Costumam ser ressecados por polipectomia endoscópica com mínima morbidade.
  • Os adenomas diferenciam-se em tubulares, tubulo-vilosos e vilosos. Apresentam risco para malignização, por isso são considerados lesões pré-malignas.
  • Pólipos grandes (maiores que 1 cm), com displasia de alto grau, lesões múltiplas, tipo histológico (pólipos vilosos têm maior risco que os tubulares) e pólipos planos ou sésseis apresentam maior risco que aqueles pediculados. Esse risco pode chegar a mais de 25% de malignização
  • A detecção e ressecção dos adenomas por colonoscopia previne a maioria das neoplasias colorretais. A polipectomia seguida por vigilância colonoscópica reduz a incidência de cancer colorretal em até 90%, com redução da mortalidade para próximo de zero para este tipo de neoplasia.
  • A colonoscopia é o melhor exame para o diagnóstico e seguimento pós polipectomia, sendo superior aos exames radiológicos (enema baritado e colonoscopia virtual), apesar de ainda haver uma pequena chance de não se reconhecer alguns pólipos, especialmente aqueles menores que 5 mm. Por isso é importante realizar o exame em condições ideais de preparo de cólon com especialistas treinados e experientes.
  • Pólipos adenomatosos são encontrados em cerca de um terço das pessoas com 50 anos ou mais e sua incidência aumenta com a idade, mas apenas 5% destas desenvolvem cancer colorretal. Não é possível, no entanto, identificar quais são esses pacientes.
  • Os pólipos diagnosticados devem ser ressecados. Todos os pacientes que tiverem ressecados um ou mais pólipos adenomatosos colorretais devem ser acompanhados pela colonoscopia devido à possibilidade de novos adenomas. Não há consenso, no entanto, quanto ao intervalo dos exames. Após avaliação dos protocolos de acompanhamento da Sociedade Americana de Endoscopia Gastrointestinal, Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino, Sociedade Brasileira de Endoscopia, elaboramos e sugerimos o seguinte esquema, desde que a colonoscopia seja completa até o ceco, com colon limpo e sob inspeção cuidadosa:
Pacientes com pólipos adenomatosos de alto risco para malignização ou com antecedentes familiares de neoplasia colorretal podem receber vigilância colonoscópica mais freqüente.

Fontes: Sociedade Americana de Endoscopia Gastrointestinal, Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino, Sociedade Brasileira de Endoscopia, Sociedade Americana de Câncer, www.fleury.com.br.

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA


ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA

É a forma de olhar ("scopia") por dentro ("endo"), permitindo o exame do esôfago, estômago e duodeno, usando um fino tubo flexível que possui lentes e luz própria.

INDICAÇÕES
  • avaliar sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos ou dificuldade para deglutir
  • encontrar a causa de sangramento digestivo
  • detectar inflamações, úlceras ou tumores
  • pode detectar um câncer em fase inicial e também fazer a distinção entre uma condição benigna de uma maligna
  • dilatação de áreas estreitadas, remoção de pólipos, de objetos deglutidos ou tratamento do sangramento digestivo alto.

PREPARO

Para um exame seguro e bem feito, o estômago deve estar completamente vazio. Não coma e não beba nada (inclusive água) por pelo menos oito horas antes do exame. É importante informar ao seu médico sobre medicamentos em uso, alergias a medicamentos, doenças pulmonares e/ou cardíacas.

Sua boca e garganta serão anestesiadas com um spray e uma medicação será aplicada por via intravenosa para que você relaxe durante o exame. Então o endoscópio será passado através da sua boca e a seguir, do esôfago, estômago e duodeno. A maioria dos pacientes adormece durante o procedimento.

COMPLICAÇÕES

Pode haver sangramento de pequeno volume que pára por si mesmo no local da biópsia. Raramente será necessária internação. Outros riscos incluem reação aos sedativos usados e complicações cardíacas ou pulmonares. Pode haver irritação no local onde foi aplicada a medicação intravenosa, mas esta logo estará resolvida com a aplicação de compressas mornas.
A endoscopia digestiva alta e a realização de procedimentos por via endoscópica são seguras quando realizadas por médico treinado e experiente. O Instituto Pró-Gastro disponibiliza na Beneficência Portuguesa de Campinas e no Instituto Cardiológico de Campinas equipamentos e materiais adequados para a realização dos procedimentos, e uma grande equipe de médicos especialistas devidamente titulados pelas sociedades competentes e Associação Médica Brasileira, que têm vivência clínica e cirúrgica diária, o que permite uma visão global das doenças.

APÓS O EXAME

Você provavelmente será sedado e, após e exame, deverá ter a companhia de alguém para voltar para casa.
Até que os efeitos da medicação estejam menos intensos após o exame, você ficará em local para repouso. Você poderá se sentir empachado ou com cólicas por causa do ar introduzido em seu aparelho digestivo durante o exame. A sua dieta será liberada, a não ser que lhe sejam dadas outras orientações.
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sábado, 1 de agosto de 2009

Profissionais -Dr. Cláudio Nascimento Pacheco Filho

Dr. Cláudio Nascimento Pacheco Filho
  • Graduação - PUCCAMP
  • Residência em Cirurgia Geral – Hospital Municipal Dr. Mário Gatti
  • Médico dos Serviços de Cirurgia e Emergência do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti.
  • Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (por concurso)
  • Habilitação em Cirurgia Videolaparoscópica pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (por concurso)


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ENDOCRINOLOGISTA NA CIRURGIA BARIÁTRICA

O tratamento clínico da obesidade realizado através das mudanças comportamentais (reeducação alimentar e atividade física) e do uso efetivo de medicamentos antiobesidade, geralmente não surte efeito sustentado nos indivíduos com a obesidade grau III (IMC > 40 kg/m²). Para estes obesos a oscilação ponderal, a perda da auto-estima, a presença de co-morbidades (hipertensão arterial, diabetes tipo 2, artropatias, disfunções respiratórias, etc.) e os freqüentes insucessos aos tratamentos clínicos existentes levam à busca de um tratamento mais eficiente. Nas últimas décadas a solução para esse problema vem sendo encontrada na cirurgia bariátrica. Porém, o sucesso dessa cirurgia dependerá de uma equipe muldisciplinar integrada e capaz de respeitar os rigorosos critérios de seleção de pacientes obesos candidatos à cirurgia e de oferecer acompanhamento pós-operatório contínuo.

A presença de um endocrinologista é importante na avaliação clínica do paciente tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório. Antes da cirurgia, o paciente deve passar em consulta com o endocrinologista para avaliação dos critérios de indicação e contra-indicações clínicas (cirrose hepática, doenças renais, distúrbios psiquiátricos, alcoolismo, distúrbios hormonais, etc.) para a cirurgia bariátrica. Essa avaliação pré-operatória é sempre realizada através de exames de sangue, ultra-som de abdome, endoscopia digestiva alta co, além da avaliação cardiológica, nutricional e psicológica/psiquiátrica. Nos casos de indivíduos diabéticos em descontrole metabólico e que estejam em tratamento com antidiabéticos orais e/ou insulina, a cirurgia deve ser adiada até que o endocrinologista consiga um melhor controle glicêmico visando diminuir os riscos de complicações durante e após a cirurgia.

Os pacientes operados, além dos retornos com o cirurgião e nutricionista nos primeiros dias após a cirurgia, também deverão retornar ao endocrinologista e a primeira revisão com exames laboratoriais é realizada em torno do 30º dia pós-operatório ou conforme a necessidade. Os pacientes com diabetes geralmente apresentam melhora glicêmica imediatamente após a cirurgia, sendo que muitos chegam a reduzir ou mesmo suspender o uso de medicamentos. Por fim, os clínicos e cirurgiões devem estar preparados para evitar as deficiências de ferro, ácido fólico e vitamina B12.

Dr. João Paulo Iazigi

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Colonoscopia - Informações Gerais


A colonoscopia é um procedimento que permite ao médico olhar dentro do cólon e descobrir algumas doenças, como câncer, bem precocemente. É um exame muito bem tolerado e pode salvar vidas.

Este texto tem a intenção de esclarecer as principais dúvidas sobre a colonoscopia.

O que é o cólon?

O cólon é a última parte de do intestino, também conhecida como intestino grosso.

O cólon é formado pelas das seguintes partes:

  • Cólon ascendente
  • Cólon transverso
  • Cólon descendente
  • Cólon sigmóide
  • Reto e ânus

A comida ingerida vai através do esôfago até o estômago, onde é parcialmente digerido. Em seguida vai para o intestino delgado, onde a digestão é completada e nutrientes são absorvidos. Fibras e comida digerida alcançam o cólon. É lá que as fezes são formadas, e então armazenadas na última porção do cólon, o sigmóide e reto, antes de serem excretadas.

Porque a colonoscopia é importante?

Uma colonoscopia permite que o médico detecte o câncer de cólon precocemente e permita sua cura.

Outras doenças do cólon incluem doenças inflamatórias, infecções ou divertículos. Podem levar à diarréia e possível sangramento. Algumas dessas doenças podem levar ao câncer de cólon e costumam ser mais facilmente tratadas quando diagnosticadas no início.

Quem deve fazer?

Deve procurar um médico para avaliar a necessidade de colonoscopia quem:

  • Tem sangramento nas fezes
  • Tem parentes próximos que têm ou tiveram câncer de cólon
  • Já teve pólipos no cólon, estômago ou duodeno
  • É ou foi portador de doenças inflamatórias do cólon

Outros casos podem ser esclarecidos com seu médico sobre a necessidade ou não do exame.

Como é o preparo para o exame?

Para uma boa colonoscopia o cólon deve estar muito bem preparado e limpo. Por esse motivo será dado um laxativo muito forte. Isso vai causar diarréia significante e limpar o cólon de resíduos de fezes.

Antes do procedimento será solicitado também que seja feita uma dieta líquida de 1 ou 2 dias para diminuir a chance de formação de fezes sólidas. O preparo intestinal será dado ao paciente em impresso específico.

Devo tomar as medicações habituais?

A maioria das medicações podem ser tomadas normalmente. Informe seu médico sobre a necessidade de suspensão de medicamentos contendo AAS (ácido acetil-salicílico), medicações para reumatismo, anticoagulantes, medicações para reumatismo. Não se esqueça de avisar sobre alergias ou reações que já teve a medicamentos

Como é o procedimento?

A colonoscopia é um procedimento ambulatorial. Isso significa que você pode ir para casa após o exame e a internação ocorre em casos de exceção.

Antes do procedimento serão aplicadas medicações intravenosas para relaxamento e sedação. O procedimento consiste na introdução de uma minúscula câmera ligada por fibras ópticas flexíveis a uma fonte de luz e uma processadora de imagens, que permitem que a imagem do interior do cólon seja projetada numa tela de vídeo.

A colonoscopia não costuma ser acompanhada de dor, mas à medida que o aparelho vai sendo introduzido, você poderá sentir algum desconforto em certas curvas do cólon. Pode ser necessário que se use mais sedação.

Se o médico encontra uma área diferente ou suspeita, ele pode retirar tudo ou parte disso e enviar para o laboratório. Um médico patologista examina o tecido retirado sob microscópio e determina se existe ou não evidência de câncer ou outras doenças. A biópsia é rotina em grande parte dos exames. Quando todo o cólon é examinado o médico retira o aparelho.

Existem riscos?

A colonoscopia é um procedimento muito seguro. Entretanto, alguns riscos devem ser conhecidos.

Lesões no interior do cólon, ou mesmo fazer nele uma perfuração, são possibilidade raras. Se isso ocorre, uma cirurgia pode ser necessária para reparar a lesão.

Ocasionalmente o cólon pode não estar limpo como desejado. Nesse caso a colonoscopia pode ser adiada. Se um fragmento da mucosa do cólon for retirado, um pequeno sangramento por via anal pode ocorrer, normalmente não excessivo e cessa em pouco tempo.

O que acontece após o procedimento?

Você deve estar apto a ir para casa, apesar de ainda sonolento. Você vai precisar de alguém para dirigir de volta para casa. Pode ocorrer algum desconforto, como náuseas ou cólicas, secundárias ao ar introduzido no seu cólon durante o exame. Isso deve desaparecer rapidamente.

O seu médico pode solicitar que você descanse e relaxe até que os efeitos da sedação tenham terminado. Certifique-se de procurar seu médico se sentir dor abdominal importante, febre ou distensão abdominal, quando a barriga aumenta de volume muito rapidamente.

Se foi realizada alguma biópsia do cólon, será solicitado que você retorne para buscar o resultado definitivo em alguns dias. Alguns pacientes podem precisar de repetição da colonoscopia regularmente para que se possa certificar que qualquer outra anormalidade tenha se desenvolvido.

Em resumo

A colonoscopia é um procedimento comum que permite que os médicos olhem no interior do cólon e façam biópsias quando necessário.

A colonoscopia é um procedimento seguro, e que pode detectar o câncer de cólon muito precocemente. A detecção precoce pode levar a um tratamento precoce e possível cura. Alguns riscos e complicações existem, mas são muito raros.

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Profissionais -Dra. Luciana Teixeira de Camargo


DRA. LUCIANA MATOS TEIXEIRA DE CAMARGO


  • FORMAÇÃO ACADÊMICA: PUCCAMP
  • RESIDÊNCIA MÉDICA: DOIS ANOS DE ESPECIALIZAÇÃO EM CIRURGIA GERAL E TRÊS ANOS DE ESPECIALIZAÇÃO EM CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA E REPARADORA
  • ESTAGIO EM HOSPITAL DE GRANDES QUEIMADOS NA SANTA CASA DE LIMEIRA
  • MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA
  • CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TRATAMENTO DE EX OBESOS
  • PÓS GRADUAÇÃO EM MEDICINA ESTÉTICA

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Profissionais -Dr. Fernando Ginefra Vasconcellos Cunha

Dr. Fernando Ginefra Vasconcellos Cunha

  • Graduação em 1987 pela Faculdade de Medicina de Catanduva - SP
  • Formação em Cirurgia Geral - Hospital Municipal "Dr. Mário Gatti" (1989 à 1991)
  • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia do Aparelho Digestivo
  • Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo ( CBCD - 1994; por concurso)
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
  • Médico Assistente do Serviço de Cirurgia em Urgência e Trauma do Hospital e Maternidade Celso Pierro- PUCCAMP
  • Médico da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital e Maternidade Celso Pierro- PUCCAMP
  • Médico Emergencista do Hospital e Maternidade Celso Pierro - PUCCAMP
  • Médico Cirurgião do Grupo de Esôfago, Estômago e Duodeno do Hospital Municipal Dr. "Mário Gatti"
  • Médico Preceptor da Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital Municipal "Dr. Mário GAtti"
  • Médico Preceptor da Residência Médica em Cirurgia Geral PUCCAMP
  • Pós Graduação com Especialização em Auditoria em Saúde pela Universidade Gama Filho
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Profissionais -Dr. Vilmar Luis Trombeta


Dr. Vilmar Luis Trombeta
  • Graduação - PUCCAMP
  • Residência em Cirurgia Geral – PUCCAMP
  • Especialização em Cirurgia do Aparelho Digestivo no Hôpital Haute-Pierre, Serviço do Prof. Meier, Strasbourg, França.
  • Especialista em Endoscopia Digestiva pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (por concurso)
  • Médico do Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti (por concurso público).
  • Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (por concurso)
  • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva
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Profissionais -Dr. Tiago Sevá Pereira

Dr. Tiago Sevá Pereira

Possui graduação em medicina (1996) e residência médica em Gastroenterologia (2001) pela Universidade Estadual de Campinas (1996). Fez especialização em Hepatologia no Hospital Clínic de Barcelona, na Espanha (2001-2002) e mestrado em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Atualmente é médico da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Gastroenterologia e Hepatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: cirrose hepática, hepatites virais e hipertensão portal.


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Profissionais -Dr. Rogério Antunes Pereira Filho

Dr.Rogério Antunes Pereira Filho
  • Graduação - UNICAMP
  • Residência em Clínica Médica - UNICAMP
  • Especialista em Gastroenterologia pela Federação Brasileira de Gastroenterologia
  • possui doutorado em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (1984) e pós-doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (1984) . Atualmente é Professor da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Medicina. Atuando principalmente nos seguintes temas: Gastroenterologia.
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Profissionais -Dra. Maria Angélica

Dra. Maria Angélica Chiarinelli Nucci Pereira
  • Graduação - PUC Campinas
  • Residência de Pediatria - UNICAMP
  • Residência de UTI Infantil – UNICAMP
  • Mestre em Pediatria – FCM –UNICAMP
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Profissionais -Dr. Gustavo Sevá Pereira


Dr. Gustavo Sevá Pereira
  • Cirurgia Bariátrica
  • Cirurgia Digestiva
  • Endoscopia Digestiva
  • Cirurgia Colorretal (Coloproctologia)

Possui graduação em MEDICINA pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1994), Residência Médica em CIRURGIA GERAL na PUC Campinas, Residência em CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO e mestrado em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Atualmente é presidente departamento de gastroenterologia da SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA DE CAMPINAS, coordenador do depto de endoscopia digestiva - REAL SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICENCIA DE CAMPINAS e médico concursado - equipe de coloproctologia do HOSPITAL MUNICIPAL DR MÁRIO GATTI. Tem estágio em CIRURGIA BARIÁTRICA no Instituto Garrido em São Paulo e em CIRURGIA LAPAROSCÓPICA COLORRETAL junto ao Texas Colon and Rectum Surgeons em Dallas, USA e no Florida Hospital em Orlando USA. Atua principalmente nos seguintes temas: COLOPROCTOLOGIA, ENDOSCOPIA DIGESTIVA, CIRURGIA DE OBESIDADE, NEOPLASIAS DO APARELHO DIGESTIVO.

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